O que são os atributos de Deus?



“Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR” (Jr.9:23,24).

A importância do conhecimento de Deus

Deus pode ser conhecido verdadeiramente (Jo.17.3), ainda que não possa ser conhecido plenamente (Sl.139.6; Rm.11.33-34).

Conhecer a Deus é a tarefa primordial e mais importante no que se refere às coisas espirituais. Sem um verdadeiro conhecimento de Deus é impossível ser salvo ou servi-lo e adorá-lo verdadeiramente (Jo.4:22). Para conhecermos a Deus é necessário que Ele se revele a nós (Mt.11:27; Rm.1:19), pois não podemos conhecê-lo com nossos próprios esforços (I Co.1:21). Deus se revela na natureza e principalmente em Sua Palavra.

O que são os atributos de Deus

Os atributos divinos são as características de Deus, a soma das quais definem quem Ele é. Eles refletem diversos aspectos da mesma essência divina.

Os atributos de Deus

Trindade: Deus existe eternamente como três pessoas (Pai, Filho e Espírito Santo), cada pessoa é plenamente Deus, e existe só um Deus. Todos os atributos divinos aplicam-se a cada pessoa da Divindade (Mt.3:16,17; Mt.28:19; I Jo.5:7).

Independência: Deus é um ser não causado e ninguém além d’Ele próprio sustenta Seu ser. Ele não precisa de nós nem do restante da criação para nada, pois existe por si mesmo e não depende de qualquer coisa externa a si próprio para existir (Jo.5:26; At.17:28; Ap.4:11);

Eternidade: Deus não tem princípio nem fim nem sucessão de momentos no Seu próprio ser, e percebe todo o tempo com igual realismo. Ele criou o próprio tempo e, portanto, é independente dele (Ex.3:14; Sl.90:2; II Pe.3:8);

Imutabilidade: Deus é imutável no Seu ser, nas Suas perfeições, nos Seus propósitos e nas Suas promessas. Deus não pode mudar porque é eterno e perfeito (Sl.102:25-27; Ml.3:6; Tg.1:17; Sl.33:11; Nm.23:19);

Unidade: Deus não está dividido em partes, mas percebemos atributos diversos enfatizados em momentos diferentes. Não existe um atributo mais importante do que o outro (I Jo.1:5; 4:16);

Espiritualidade: Deus é espírito e, portanto, não tem corpo. Ele existe como ser que não é feito de matéria e que não tem partes, formas ou dimensões (Jo.4:24; I Tm.1:17; Ex. 20:4-6; Dt.4:15-16). As passagens que atribuem a Deus partes corporais (II Cr.16:9; Sl.91:1-4) devem ser entendidas em sentido figurado, pois são antropomórficas;

Onipresença: Deus está presente em todo lugar, estando envolvido na criação e na vida dos indivíduos (Sl.139.7-10);

Onisciência: Deus possui todo o conhecimento, o que significa que Ele conhece inclusive o futuro e os nossos pensamentos (Jó 37.16; Sl.139.1-4; Is.46.10; Rm.11.33; Hb.4.13);

Onipotência: Deus pode fazer tudo aquilo que deseja (Gn.17.1; Jó 42.2; Sl.115.3; Is.43.11-13; Mc.10.27). Ele não pode pecar ou agir contra Sua própria natureza (Tg.1.13);

Amor: Deus é amor, o que significa que Ele se doa eternamente aos outros (I Jo.4:8; Jo.17:24). Deus ama a todos, mas não da mesma forma (Mt.5:45; Rm.8:35-39; Rm.9:13);

Justiça: Deus sempre age segundo o que é justo, e Ele mesmo é o parâmetro da justiça (Dt.34:4; Gn.18:25; Is.30:18; Jr.9:24; At.17:31);

Ira: Deus odeia intensamente todo o pecado e aqueles que o praticam (Rm.1:18; 9:22-23; Jo.3:36). O cristão não deve temer a ira de Deus, visto que foi salvo dela pela justiça de Cristo (Rm.5:9);

Vontade: Deus aprova e decide executar todo ato necessário para a existência e para a atividade de si mesmo e de toda a criação. A vontade de Deus envolve as escolhas divinas do que fazer e não fazer (Mt.10:29; Ef.1:11; Ap.4:11; At.4:27-28; Tg.4:13-15). É dividida em vontade secreta e vontade revelada (Dt.29:29). A vontade revelada refere-se a tudo aquilo registrado na Bíblia, e a vontade secreta refere-se aos decretos pelos quais Deus rege o mundo e determina tudo o que irá acontecer;

Santidade: Deus é Santo (I Sm.2.2; Sl.99; Is.40.25; Ap.15.4) em dois aspectos: transcendência e pureza moral. A transcendência mostra como Deus está separado e é independente do espaço e do tempo, não sendo limitado por eles (Is.57.15). A pureza moral mostra como Deus está separado de tudo o que é pecaminoso (Lv.20.26; I Pe.1.15,16).

Até amanhã!

Fonte de pesquisa CHEUNG, Vincent.

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